Quando alguém sorri para nós ou quando somos expostos a pessoas com faces e expressões faciais que revelam alegria ou felicidade, temos uma tendência natural para replicar essas expressões faciais e sentir os mesmos estados emocionais.
Princípios de Neuromarketing: Neurociência Cognitiva aplicada ao Consumo, Espaços e Design
Homúnculo de Penfieldhttps://icnagency.com/wp-content/uploads/2019/03/17.png14001980Julien DiogoJulien Diogohttps://secure.gravatar.com/avatar/b2f50e47f187d7b4429139b3789ed7cf?s=96&d=mm&r=g
Homúnculo de Penfield
“As mãos, a língua, os órgãos genitais e as características faciais são extremamente importantes, pois oferecem às pessoas milhares de informações sensoriais. Desta forma, ocupam muito espaço no cérebro.”
Do latim homunculus «homem pequeno», o “Homúnculo de Penfield” apresenta-se como uma representação das funções do ser humano: uma imagem corporal que o homem tem dele mesmo.
Esse mapa do córtex cerebral foi desenvolvido pelo Dr. Wilder Penfield (1891-1976), neurocirurgião canadiano, quando cuidava de pacientes com epilepsia. O seu trabalho permitiu reconhecer a correspondência de regiões cerebrais com áreas do corpo humano.
Penfield percebeu que ao estimular e forma fina e eletricamente o córtex cerebral dos pacientes podia provocar e controlar as crises de epilepsia, e assim descobrir o foco da enfermidade.
Podemos assim definir o homúnculo, como a representação diagramática proporcional do corpo animal em relação às partes destes, representadas no córtex somestésico e motor.